
Na sexta-feira (30), a campanha Mãos Protetoras de combate à violência contra a mulher mobilizou mais de mil pessoas no Shopping Maia, no Jardim Flor da Montanha. Durante toda a tarde, equipes da Subsecretaria de Políticas para as Mulheres distribuíram folhetos informativos sobre o tema, orientaram sobre os serviços especializados de acolhimento e auxílio às vítimas e esclareceram dúvidas da população. Nesta quarta-feira (4), a campanha estará no Sonda Supermercados Vila Rio de Janeiro (Shopping Pátio Guarulhos, avenida Benjamin Harris Hunicutt, 3250), das 9h ao meio-dia.
“Levar a campanha Mãos Protetoras para locais de grande circulação, como o Shopping Maia, é fundamental. Cada ação fortalece a visibilidade da luta contra a violência praticada contra a mulher. Guarulhos combate essa realidade todos os dias, buscando garantir segurança, dignidade e a consciência de que as mulheres têm direitos, merecem respeito e podem ser acolhidas”, afirmou a subsecretária Vanessa de Jesus, que acompanhou a atividade.
Para a munícipe Luísa Pinheiro Sampaio, a violência doméstica está mais intensa atualmente. “A campanha é ótima porque com a violência mais acirrada, precisamos alertar as pessoas para que saibam dos locais onde podem obter ajuda”, disse.
Como pai, filho e esposo, Mateus Albert dos Santos apoia a iniciativa de orientar e esclarecer a população sobre o assunto. “A princípio imagino que a campanha tenha naturalmente maior mobilização entre as mulheres, mas entendo que os homens precisam abraçar essa causa. As mulheres mais importantes da minha vida fazem parte da minha família, portanto sou um homem que abraça essa causa e sou contra a violência contra o gênero feminino. Todo trabalho de divulgação é válido porque leva informação".
Santos admirou-se em conhecer através do material de divulgação da administração municipal os quatro tipos de violência que existem (física, patrimonial, moral, psicológica e sexual). “São vários tipos de violência e em muitos casos não achamos que seja violência, mas acaba se tornando na medida que o embate vai aquecendo. São coisas que infelizmente estão na nossa estrutura culturais e infelizmente acabam se estendendo para as relações humanas”, explicou o cidadão.
Foto: Diego Fróis/PMG